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O DIA EM QUE SAÍ DE CASA

O DIA EM QUE SAÍ DE CASA! O dia em que saí de casa, leivei comigo a coisa mais importante! A minha dignidade! Vejo o quanto a vida material ...

09/05/2020

COMO PUDE FICAR TANTO TEMPO COM AQUELE ESTRUPÍCIO.

Fui casada durante anos, nos primeiros anos me sentia bem no meu casamento, ficava feliz ao lado do meu ex-marido, com o passar do tempo, vivi situações que me sufocavam! Era um homem muito frio, calculista, egoísta, vivia com o pensamento longe, me tratava como se eu fosse uma árvore dentro de casa, passava várias vezes por mim,  não me olhava, não me tocava, vivia seu dia a dia como se fosse um homem solteiro, não me dava nenhuma satisfação, combinava os seus compromissos sem me consultar, era sempre surpreendida, me visava em cima da hora, quanta solidão vive durante esse tempo, quantos questionamentos sem respostas, quantos nãos ouvi, quantos gritos atordoavam os meus ouvidos, quanta impaciência e rejeição me rondavam, meus dias eram nublados, tristes e infelizes. 
Não entendo, como aguentei por tanto tempo tamanha infelicidade. 
Até que um afastamento, me fez enchergar que aquele sujeito não representava nada para mim!
Se alguém me perguntar o que de positivo me aconteceu naquele afastamanto necessário, respondo! Foi a minha libertação!
Sabia que não morreria por nenhum motivo, e sim, daquele relacionamento que só me sugava.
"Tudo que nos acontece de ruim é para melhorar"!
Hoje, longe daquele estrupício, sou uma mulher plena, realizada e feliz.
Libertem-se mulheres desses homens que nada vos acrescentam, nós não merecemos isso!
Sou feliz e não abro mão nunca mais da minha felicidade!
Mais do que nunca entendo a velha frase, "ANTES SÓ DO  QUE MAL ACOMPANHADA"

ABANDONO

Abandono,
Não tenho saudades:
Da minha casa
Do meu quarto
Da minha cama
Do meu travesseiro
Da minha sala
Da minha televisão
Da minha cozinha e
De tudo que lá tem
Da bela vista que no
início me acalentava
e depois me sufocava
Da varanda onde belos
dias e belas noites
passei solitária
Da praia que pouco
frequentei
Do calçadão que
angustias deixei
Do tormento que
minha vida se tornou
Virei a página e me
reenventei.
O que deixei lá
nenhuma falta
me fará!

Texto: Marta Nassar