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O DIA EM QUE SAÍ DE CASA

O DIA EM QUE SAÍ DE CASA! O dia em que saí de casa, leivei comigo a coisa mais importante! A minha dignidade! Vejo o quanto a vida material ...

10/03/2019

VÍTIMA DA FAMÍLIA

Martha, tenho 41 anos sou solteira, formada em publicidade.
Não tenho filhos.
Aos 41 anos nada fiz por mim, apenas estudei, meu avô me levava e buscava na escola e na faculdade.
Trabalho? Nunca trabalhei! Apesar de ter profissão!
Amigas? Não as tenho! Nunca tive!
Tive apenas um namorado, mas, como meus pais me prendiam muito, ele me abandonou, não podíamos viajar, passar a noite juntos..., sempre que íamos em alguma festa ou evento, tinha que levar o meu pai ou minha mãe ou a minha avó.
Só tinha permissão para namorar na varanda da minha casa até às 22 horas.
Me pergunto! Onde eu estava com a minha cabeça que permiti isso em minha vida? Hoje aos 41 anos me sinto incapaz de recomeçar qualquer coisa.
Meus dias são monótonos e insuportáveis, atualmente cuido dos meus avós que são muito idosos, enquanto meus pais passeiam e viajam.
Será que foi, perversidade, amor ou excesso de proteção o que eles fizeram comigo, e a pessoa que eles me transformaram?
Não sei que amor é esse que prejudica e impede a felicidade e o progresso do outro.
Minha ficha demorou a cair, já estou de cabelos brancos e feia.
As vezes desejo  a morte dos meus avós, assim poderei ir embora dessa clausura.
Piada! Embora? De que jeito, se eu não tenho como me sustentar?
Sinto que estou em desespero, a depressão está tomando conta de mim e meus pais nem percebem isso! Por mais que eu converse com eles, dizem que tudo isso é frescura e que eu tenho uma vida linda e maravilhosa e nada me falta.
Sabe Martha, às vezes penso em tirar a minha vida. Sem saída, sem solução, sem esperança e sem sonhos, o que fazer nesse mundo tão disputado e concorrido?
Meus pais têm condições de colocar uma enfermeira para cuidar dos meus avós, mas não o fazem, me exploram, me sugam, acabam com as minhas energias. Sou sozinha para cuidar dos dois.
O pior é que não consigo enfrentá-los! Também não sei se eu tenho amor ou ódio por eles, eu me sinto completamente desamparada.
Talvez tudo isso tenha uma solução, só que eu não consigo enxergar essa solução. Você Martha, que recebe relatos de diversos problemas que as pessoas enfrentam, possa me ajudar.
Por favor, entre em contato comigo mais rápido possível, já estou no meu limite!

Texto de Seguidores

amoreconflito.com

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